terça-feira, 11 de outubro de 2016

[CRÍTICA] INFERNO

Inferno
Lançamento: 13/10/2016
Elenco: Tom Hanks, Felicity Jones, Omar Sy, Ben Foster, Sidse Babett Knudsen, Irrfan Khan
Diretor: Ron Howard
Distribuidora: Sony Pictures
Nota: ★★★
Crítico: Ingrid Silva

A Divina Comédia é uma das obras mais famosas de Dante Alighieri, senão a mais famosa dele. É dividida em 3 partes: Inferno, Purgatório e Paraíso, sendo a primeira parte a mais famosa, por descrever de maneira profunda e detalhada um inferno baseado em pecado e condenação, e é um dos modelos mais utilizados pelo mundo. No filme Inferno, adaptação do livro de mesmo nome escrito por Dan Brown, Robert Langdon desperta em uma cama de hospital com um ferimento na cabeça e sem saber o que aconteceu com ele nos últimos dias. Após acordar, ele descobre estar na Itália e começa a ser perseguido pela polícia, sem saber o motivo. Logo, ele descobre estar envolvido em uma trama onde tudo tem a ver com o Inferno de Dante Alighieri e a salvação da humanidade.



O filme é muito frenético e complexo. Logo no início, Langdon começa a ser perseguido pela polícia italiana e outras pessoas e essa perseguição se mantém até o fim. Mesmo com amnésia, devido à concussão, ele ainda consegue desvendar pistas como ninguém, e infelizmente não há aquela interação com o publico na resolução como houve em O Código da Vinci e Anjos e Demônios, o que muitos podem julgar como desinteressante. A representação do Inferno de Dante, presente constantemente nas alucinações de Langdon, é uma ótima jogada e abusa bastante de efeitos cinematográficos, fazendo com que lembre um pouco da pintura feita por Botticelli, também presença constante no filme.


O misto de ação com o desvendamento de pistas em pontos turísticos é o que sempre chama a atenção, seja em Inferno, ou em O Código da Vinci e Anjos e Demônios. A trama deste filme se passa no Palazzo Vecchio, o Batistério de São João, a Santa Sofia, que fica em Istambul, e a Cisterna da Basílica. Além disso, há o envolvimento da OMS na trama, que tem a ver com um plano criado por Bertrand Zobrist como uma resolução do problema de superpopulação mundial. Para isso, Zobrist encobriu suas pistas em meio às estrofes de Inferno, de Dante Alighieri, e no filme as pistas ficam tão bem encobertas que é quase impossível tentar decifrar, a não ser que você seja Robert Langdon.


Inferno pode até parecer confuso para alguns que não leram o livro de Dan Brown ou até para quem não conhece Inferno de Dante Alighieri, mas com a constante movimentação do filme, aos poucos a história flui facilmente até um clímax alucinante e um final duvidoso. É um filme impactante, devido às representações visuais da ideia de inferno descrita por Dante e também envolvente, dada a verdadeira história que cerca todo o filme. A lógica do filme é a mesma dos anteriores: Robert Langdon tem um mistério em mãos para resolver junto com a mocinha da história antes de acontecer o pior. Tudo isso envolvendo arte e em alguma cidade com belos pontos turísticos, nesse caso a Itália. É uma trama envolvente, em vários sentidos e que quase não tem pontos negativos, o que pode ser uma ótima experiência visual.

Veja o trailer abaixo:

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