quinta-feira, 30 de maio de 2013

[RESENHA] DIVERGENTE

Livro: Divergente
Autor (a): Veronica Roth
Editora: Rocco Jovem Leitores

Sinopse:
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.
E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.


Resenha:
No futuro, na cidade de Chicago, a sociedade se divide em cinco facções - Amizade, Abnegação, Audácia, Erudição e Franqueza .Os dezesseis anos é a idade mais importante de qualquer pessoa da sociedade, é quando eles passam por um teste de aptidão e tem que escolher uma das facções a qual quer pertencer para o resto de sua vida, mas não para por ai. Depois os jovens ainda tem que sobreviver a uma iniciação secreta. Se não conseguirem, se tornam sem-facção, um destino pior que a morte. Beatrice vive numa família da Abnegação, a facção que acredita na humildade e no bem ao próximo, porém ela não se sente altruísta o suficiente para encaixar-se. Com dezesseis anos ela ainda não sabe se quer continuar na facção de sua família ou trilhar seu próprio caminho (o que resultaria na traição contra seu próprio sangue). E quando passa pelo teste de aptidão sua mente fica cada vez mais confusa, pois o resultado foi confuso e inconclusivo a deixando com uma escolha difícil a fazer. Durante a Cerimonia de Escolha, que é quando os jovens decidem suas facções, Beatrice faz uma escolha que surpreende a todos, inclusive a si mesma, uma escolha que não dá para voltar atrás. Agora Beatrice troca seu nome por Tris e tem que enfrentar uma iniciação bastante competitiva e difícil enquanto lida com um romance inesperado, um segredo que pode significar sua morte e a descoberta surpreende que sua sociedade pode não ser tão perfeita quanto imaginava.
Tive que reler várias partes de Divergente para poder pelo menos começar essa resenha, pois tudo que saia anteriormente foi isso aqui: "Incrível! Perfeito! O que mais posso dizer?" Eu não conseguia nem explicar a história direito! Enfim... Vocês já devem ter percebido que amei este livro, mas porque? A forma como Veronica apresentou e envolveu os personagens realmente me encantou. Por mais que eu seja diferente das pessoas ali eu consegui entende-las e me identificar em alguns pontos. Tris não é perfeita, a mesma deixa isso claro no inicio, o que faz como alguns erros que qualquer mortal naquela situação poderia fazer. Ainda que meio autodepreciativa em certos momentos, Tris é forte, impulsiva e determinada com uma pitada de sarcasmo (o que eu adoro). Will, Cristina e Al foram os complementos perfeitos para a protagonista. O grupo que acaba se formando é descontraído e eles me divertido em diversos momentos, o rumo que o grupo tomou também foi bem realista. Quatro com sua história, personalidade e rápidas mudanças de humor foi o personagem que mais me cativou. Nem vou falar muito dele, pois é possível que só saia suspiros apaixonados... O único ponto fraco que consegui identificar da autora foi sobre seus vilões. Claro que eles são assustadores e Eric chegou até me perturbar só a imaginar seu rosto, mas me pareceram meio previsíveis. Não que eu me incomode com isso, é tudo uma questão de gosto. Divergente nos apresenta um novo mundo onde cinco virtudes são as coisas mais importantes, porém com a visão que só se deve ter uma. Consegui realmente me perder na história, viver dentro dela.


Feito pelo Cluber Charles Richard

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